O feitiço do tempo encontra Pânico em A morte te dá parabéns.
Nos anos 80 e 90 os filmes de terror eram uma grande fatia do mercado cinematográfico, nos entregando filmes como Halloween, Olhos Famintos, A Hora do pesadelo , Sexta feira 13, Pânico entre outros. Esse boom de filmes de terror perdeu força a partir do momento em que o publico saturou dessa temática, fazendo com que o medo e susto não se tornasse tão forte, porém em A morte te dá parabéns conseguimos ter uma releitura do gênero muito divertida e bem executada.
Numa tentativa de reavaliar a estrutura dos filmes de terror temos nesse filme um conceito muito interessante…. e se você estivesse preso em um único dia de sua vida onde no fim você sempre é morto por um serial Killer? É ai que conhecemos Tree (Jessica Rothe), uma patricinha mesquinha e egoísta que acorda no dia de seu aniversário de ressaca no quarto de Carter (Israel Broussard) e após esbanjar todo seu egoísmo e arrogância com todas as pessoas que passam por seu caminho acaba sendo assassinada por alguém vestindo a mascara do mascote da equipe de futebol americano da universidade.
O filme consegue utilizar bem o conceito de terror nos seus primeiros atos, nos entregando formas de assassinar a protagonistas e meios da mesma tentar evitar esse destino que acabam sendo cômicas e inusitadas, quebrando o peso de um filme de terror que o filme carrega em alguns momentos.
O filme vai avançando em sua história (contida no período de 24 horas da personagem) e podemos desenvolver as emoções e relações dos personagens, algo no mínimo incomum para filmes do gênero. Conhecemos os problemas dos personagens, preconceitos, pensamentos e outros detalhes que acabam se tornando fundamentais para a investigação que o espectador começa a fazer tentando descobrir quem é o assassino.
O filme busca um público jovem, e por conta disso acaba sendo um pouco bobo e superficial em muitos pontos, e no fim o principal problema do longa é ele não saber se é um filme de terror ou comédia, transitando entro os dois gêneros sem necessariamente assumir o manto de um, resultando em um filme indeciso e bagunçado em seu desenvolvimento, não aproveitando por exemplo o clima de terror para a conclusão de seu clímax que acaba sendo chocho e sem graça. Se você procura um filme leve, A morte te dá parabéns é uma boa escolha, porem o longa não aproveita todo o seu potencial e no fim, acaba se limitando a mediocridade mesmo tendo um potencial imenso em sua premissa.
NOTA: (REGULAR)
Texto por: Luis Hunzecher
Veja mais!
Ouça também
Curtiu esse conteúdo? Ouça também nossos podcasts:
Seja um Padrinho
Agradecimento aos Padrinhos:
- Brendo Marinho; Cleiton Medeiros; Dalton Soares; Debersom Nascimento; Diego Silva; Diego Cruz; Gustavo Leitão; Jota (João Paulo); Pensador Louco; Rebeca Serra; Rhuan de Oliveira; Ricardo Orosco; Sebastião Nunes; Vitor Campoy
Contribua para ajudar o Papo de Louco a crescer e receba acesso a conteúdos exclusivos, além de fazer parte do nosso grupo de mensagens no WhatsApp: https://www.padrim.com.br/papodelouco
—————————————————————————
Quer participar do programa ou mandar um feedback para nós?
Mande um email para: contato@papodelouco.com